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Espargos… o “Alimento dos Reis”

Os espargos eram adorados pelo rei Luís XIV da França, no entanto, já eram conhecidos desde a antiguidade, estimando-se que tenham surgido espontaneamente na Mesopotâmia e Mediterrâneo, há cerca de 2000 anos. Já eram conhecidos dos Egípcios mas foram os Gregos e os Romanos que aperfeiçoaram a sua cultura.

Os espargos são um vegetal rico em fibra, muito pouco calórico, com um nível baixo de sódio e um nível elevado de potássio. Este balanço sódio/potássio é benéfico para a manutenção da tensão arterial dentro dos valores normais.

São uma excelente fonte de vitaminas do complexo B, como é o caso da tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), vitamina B6 e ácido pantoténico (B5), necessárias para uma adequada actividade das enzimas e das reacções metabólicas. Contudo, não podemos deixar de destacar o teor de ácido fólico (vitamina B9) dos espargos, fazendo deles uma excelente fonte desta vitamina.

Os espargos são ricos em vitamina K, vitamina indispensável na formação e manutenção da massa óssea, na coagulação sanguínea e no crescimento celular. São também uma boa fonte de vitaminas com forte poder antioxidante, vitamina E, vitamina C e vitamina A.

São uma boa fonte de cobre, selénio, ferro, cálcio, magnésio, fósforo, manganésio e zinco.

O perfil nutricional dos espargos fazem com que sejam um legume com propriedades antioxidantes, diuréticas, anti-inflamatórias, antioxidantes, laxativas e facilitadoras da digestão. Sem dúvida um legume a ter, mais frequentemente, na sua lista de compras!!!

Sabia que…
Em Portugal, os espargos crescem espontaneamente na região do Alentejo.
Só 20 variedades de espargos são comestíveis, apesar de existirem cerca de 300.
Além dos mais conhecidos e usuais espargos verdes, também existem os brancos. Para ficarem brancos, ou seja, sem clorofila, são cultivados em estufas protegidas do sol e cobertos de terra. Crescem tenros e com sabor delicado.

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